A implantação da jornada de trabalho de 40 horas semanais, sem redução no salário, na base das empresas do Grupo 3 (autopeças, forjaria e parafusos) foi o principal tema da 2ª rodada de negociação da Campanha Salarial da FEM-CUT/SP com a bancada patronal, na sede do Sindipeças, em Santo Amaro, em São Paulo.
Esta é uma das reivindicações na pauta da FEM. O presidente da FEM-CUT/SP, Valmir Marques da Silva, Biro-Biro, destacou aos representantes das empresas que a redução pode acontecer de forma gradativa e citou como exemplos, as Montadoras, cuja medida está convencionada há 14 anos, e alguns setores do ramo que já adotam a jornada de 40h.
- A medida é positiva tanto para a empresa quanto para o trabalhador. Além de melhorar a produtividade, porque o trabalhador estará descansado, reduz o índice de acidentes e doenças profissionais. O trabalhador também terá mais tempo para se qualificar e se aprimorar profissionalmente”, explica Biro.
A bancada do G3 manteve resistência à reivindicação da FEM-CUT/SP.
Durante a rodada, a bancada patronal apresentou uma pauta específica, propondo uma mudança na redação da cláusula do “Aprendiz do SENAI”.
A Federação não concordou, porque a proposta patronal fere o “princípio das condições mais favoráveis”, utilizado no Direito do Trabalho, que destaca benefícios previstos na legislação trabalhista.
Por enquanto, a FEM iniciou as negociações da Campanha Salarial com a bancada do G3.
A Federação aguarda agenda com os demais setores patronais.
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