quarta-feira, 23 de julho de 2014

Isenção de 12% de impostos sobre remédios não tem prazo para chegar nas farmácias

 O Ministério da Saúde incluiu mais 174 substâncias usadas na fabricação de medicamentos na lista de isenção de PIS/Cofins, cuja alíquota era de 12%. Agora, 1.645 componentes estão livres dos impostos, o que representa 75,4% de todos os remédios comercializados no país. 
No entanto, apesar de a tabela com os novos Preços Máximos ao Consumidor (PMCs) ter sido publicada na segunda-feira, dia do anúncio da desoneração, não há previsão de quando a redução chegará aos balcões das farmácias. Numa pesquisa feita em drogarias, farmacêuticos e gerentes de cinco redes disseram que ainda não houve queda de preços. 
Sérgio Mena Barreto, presidente da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), explicou que não há como estabelecer um prazo para que os consumidores comecem a pagar menos, pois tudo depende dos estoques das farmácias: — A isenção ocorre na indústria, que, agora, vai começar a faturar os remédios com a isenção para as farmácias. 
Mas elas não vão vender com redução o que compraram antes, mais caro, sem a isenção — disse Barreto, aconselhando os consumidores a pesquisar muito. No levantamento feito, é possível verificar as diferenças entre os preços cobrados atualmente por nove dos 174 medicamentos recém-incluídos na lista: o antibiótico Cefalexina custa R$ 6,99, numa drogaria, mas noutra chega a R$ 22,91,— 227% mais caro.

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