quinta-feira, 24 de julho de 2014

Sem acordo, professores municipais mantêm greve em São Luís

Terminou sem acordo mais uma rodada de negociações entre a Prefeitura de São Luís e representantes do Sindicato dos Profissionais do Magistério do Ensino Público Municipal (SindEducação), mediada pelo Ministério Público do Estado (MP-MA). 
O secretário municipal de Educação Geraldo Castro Sobrinho contou que a proposta oferecida anteriormente foi mantida e rejeitada pela categoria. "Mantivemos nossa proposta. Em 2013, nós demos 9,5% de reajuste, mais os 3% este ano para garantir a recomposição de perdas, o que nos coloca acima da inflação do período", argumentou. Sobrinho não descartou o corte do ponto dos professores que continuarem em greve, mas disse que não acredita que será necessário, uma vez que, segundo ele, mais de 60% das escolas municipais já teriam voltado a funcionar.
- Existe uma decisão do desembargador Guerreiro Júnior para que sejam tomadas medidas que garantam o retorno das aulas, considerando a ilegalidade do movimento. Entretanto, acreditamos que, dado o volume de retorno, nós não vamos precisar chegar a essa questão", observou. Decretada ilegal pelo Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA), a greve completou dois meses nessa terça-feira. 
Para Sobrinho, é preciso subtrair o período de férias desse tempo. "Na realidade, nós temos que subtrair o período de férias, o que dá 25 dias ativos de greve", explicou.

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